sábado, novembro 22, 2008

Terra!









TERRÁQUEO
Ainda estais a pensar e a julgar, que a verdade conheces.
Pensando tão somente em si ,e no que tens, aqui e agora.
Mui distante do conhecer: " Que és um todo sem tempo e sem espaço".
Escarneces de minha singela pobreza, sentindo-se rico posseiro.
E eu te vejo tão pobre e insano e sinto piedade de ti.
Pois não sabeis o que fazer com essa riqueza, envaidecido de si mesmo.
Ignora a real riqueza,e a destroi sem a sorver.
E não sabeis o quanto precisas de mim e o quando preciso de ti.
E se estou a gemer e a estremecer, ante atrozes absurdos.
Tu te faz surdo e resciso perante a natureza de teu ser.
Que dormente se deixa levar, como folha seca,
em enxurrada de veredas paradisíacas.
Até quando?



2 comentários:

Anônimo disse...

ESTER....ADOREI!
Foi de uma sensibilidade social que faz qualquer pessoa pensar e refletir.
Muito LEGAL!
PARABÉNS!
Bjs...
Jacque.

Anônimo disse...
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